Dr. Fernando Gratão – Psiquiatra

A síndrome ou o transtorno do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade em que a pessoa sofre de ataques de pânico recorrentes e inesperados. Quem sofre desse transtorno pode ter uma sensação de medo extremo, mesmo sem uma ameaça real. Muitas vezes, a pessoa sente que está “perdendo o controle” ou que algo muito ruim vai acontecer, o que causa um grande impacto na sua rotina.

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O Dr. Fernando Gratão é Psiquiatra Especialista em Pânico

Se você sofre de ataques de pânico e de um intenso medo de acontecer novamente, o Dr. Fernando Gratão pode te ajudar. Ele atende em Goiânia e via telemedicina para todo o Brasil.

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O Dr. Fernando é médico psiquiatra especialista em transtorno do pânico. Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás, ele fez residência médica em Psiquiatria no Hospital São Vicente de Paulo, um centro de referência em saúde mental de Brasília.

Oferece atendimento personalizado, com tempo, escuta acolhedora e qualificada, abordagem integral e cuidado humanizado, sempre pautado nas melhores evidências científicas. Veja o que dizem os pacientes do Dr. Fernando:

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O que uma pessoa sente durante uma crise de pânico?

Um ataque de pânico é uma crise repentina de medo intenso, acompanhada por sintomas físicos e emocionais. Esses ataques duram, em média, de 10 a 20 minutos, mas a sensação de medo e desconforto pode permanecer por mais tempo. 

Durante um ataque de pânico, a pessoa pode sentir:

  • Palpitações ou sensação de coração acelerado
  • Sudorese intensa
  • Tremores
  • Falta de ar ou sensação de sufocamento
  • Dor ou desconforto no peito
  • Tontura ou sensação de desmaio
  • Calafrios ou ondas de calor
  • Formigamento (normalmente nas mãos ou pés)
  • Desrealização (sensação de que o que está ao redor não é real)
  • Despersonalização (sensação de estar fora de si)
  • Medo de perder o controle ou de “ficar louco”
  • Medo de morrer

Os sintomas são tão intensos que muitas vezes a pessoa acredita que está passando por uma emergência médica, como um ataque cardíaco ou outra condição grave, e acaba procurando um pronto socorro.

Além disso, os sintomas causam grande sofrimento, sendo que após um ataque de pânico é comum que a pessoa fique com medo de ter outra crise, o que muitas vezes leva a um comportamento de evitação de várias situações e ambientes, como deixar de frequentar lugares aglomerados, por exemplo. Esse fenômeno é chamado de agorafobia.

Quais são as causas do transtorno de pânico?

O transtorno de pânico pode ser causado por uma combinação de fatores, como genética, desequilíbrios químicos no cérebro e estresse excessivo. Pessoas que já passaram por eventos traumáticos ou que têm histórico de ansiedade na família estão mais predispostas a desenvolver esse transtorno.

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Como eu descubro se tenho síndrome do pânico?

O diagnóstico é feito por um médico psiquiatra, que avalia os sintomas e os antecedentes do paciente. Normalmente, é necessário que a pessoa tenha tido múltiplos ataques de pânico e um medo persistente de novos ataques para que seja diagnosticada com transtorno de pânico.

Para que alguém seja diagnosticado com transtorno de pânico, essa pessoa deve:

  1. Ter ataques de pânico frequentes e inesperados, com pelo menos quatro dos sintomas listados acima.
  2. Sentir um medo persistente de ter novos ataques. Esse tipo de preocupação é chamado de “ansiedade antecipatória”.
  3. Apresentar mudanças comportamentais para evitar esses ataques, como evitar atividades, lugares ou situações em que um ataque possa acontecer.
  4. Devem ser excluídas causas médicas ou substâncias como possíveis desencadeantes dos sintomas.

O que fazer na hora de um ataque de pânico?

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Durante um ataque de pânico, algumas estratégias podem ajudar a pessoa a se acalmar:

  1. Respiração profunda: inspirar lentamente pelo nariz e expirar pela boca ajuda a reduzir a frequência cardíaca e acalmar o corpo.
  2. Focar no ambiente: observar objetos ao redor, tocar texturas e prestar atenção ao que é real ao redor ajuda a pessoa a se ancorar no momento presente.
  3. Aceitar o medo: tentar afastar o medo pode aumentar a ansiedade; identificar, aceitar a sensação e lembrar que o ataque vai passar costuma ser mais eficaz.
  4. Dialogar com os pensamentos: repetir para si mesmo que é um ataque de pânico e que ele não representa um perigo real.

Quais as formas de tratamento para o Transtorno de Pânico?

O tratamento para o transtorno de pânico inclui psicoterapia, medicamentos ou uma combinação de ambos. Mudanças do estilo de vida, como uma dieta balanceada e atividade física regular, são fundamentais para a estabilização. A escolha do tratamento depende da intensidade dos sintomas e das necessidades individuais de cada paciente.

Que tipos de remédios são usados para tratar pânico?

  • Antidepressivos: apesar do nome, os antidepressivos são a primeira linha de tratamento para o pânico e estabilizam o paciente no longo prazo. Eles ajudam a regular os níveis de serotonina no cérebro, o que pode reduzir a ansiedade e prevenir novos ataques de pânico. O tratamento dura pelo menos seis meses, mas idealmente um ano. Em casos graves, crônicos e com histórico de muitas recaídas, pode ser necessário manter o antidepressivo por toda a vida. Os antidepressivos com maior eficácia para a síndrome do pânico são a clomipramina, a paroxetina, o escitalopram, a sertralina e a fluvoxamina. São remédios seguros e sem potencial de causar dependência.

  • Ansiolíticos: são os famosos tranquilizantes, como clonazepam, alprazolam, lorazepam, diazepam, entre outros. Apesar do tabu de que podem causar dependência (por isso recebem a tarja preta), quando bem indicados e prescritos por um profissional, são muito seguros. Por serem muito eficazes no alívio rápido dos sintomas de ansiedade, tornam-se uma ótima opção para o início do tratamento, até que os antidepressivos façam efeito.

Qual o melhor tipo de psicoterapia para quem tem pânico?

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é considerada uma das abordagens mais eficazes para o transtorno de pânico. A TCC ajuda o paciente a identificar e modificar pensamentos e comportamentos que alimentam a ansiedade, ensinando estratégias para lidar com o medo de forma mais equilibrada.

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Quais alimentos ajudam a reduzir a ansiedade?

Alguns alimentos podem ajudar a reduzir a ansiedade. As frutas cítricas, ricas em vitamina C, ajudam a diminuir o estresse oxidativo no corpo. Alimentos ricos em ômega-3, como salmão, sardinha, nozes e sementes de chia, são conhecidos por reduzir a inflamação e melhorar o humor.

Que tipo de exercício físico é melhor para ansiedade?

Exercícios que combinam intensidade e relaxamento são excelentes para ansiedade. Alguns dos mais indicados são:

  • Exercícios aeróbicos: caminhada, corrida, bicicleta e dança ajudam a liberar endorfinas, que promovem uma sensação de bem-estar.
  • Ioga e meditação: são atividades que ajudam a relaxar e aumentar a consciência corporal, além de melhorar a respiração e o foco.
  • Alongamento e Pilates: fortalecem o corpo e relaxam a mente, sendo especialmente úteis para pessoas que preferem atividades de menor impacto.

Livre-se do medo: a síndrome do pânico tem tratamento!

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O transtorno de pânico é uma condição que pode ser tratada e controlada. Ao buscar ajuda profissional e aprender estratégias de enfrentamento, é possível viver uma vida plena e saudável, mesmo com o transtorno.

O Dr. Fernando Gratão é médico psiquiatra especialista em transtorno do pânico. Agende uma consulta e dê o primeiro passo para uma vida mais equilibrada e feliz. Estamos aqui para apoiar você em cada etapa do caminho.

Referências:

  1. American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (5th ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.
  2. National Institute of Mental Health. (2020). Panic Disorder: Overview. Recuperado de [https://www.nimh.nih.gov/health/topics/panic-disorder]
  3. Katzman, M. A., Bleau, P., Blier, P., Chokka, P., Kjernisted, K., & Van Ameringen, M.(2014). Canadian clinical practice guidelines for the management of anxiety, posttraumatic stress and obsessive-compulsive disorders. BMC Psychiatry, 14(Suppl 1), S1. doi:10.1186/1471-244X-14-S1-S1
  4. Siev, J., & Chambless, D. L. (2007). Specificity of treatment effects: Cognitive therapy and relaxation for generalized anxiety and panic disorders. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 75(4), 513-522. doi:10.1037/0022-006X.75.4.513
  5. Bandelow, B., & Michaelis, S. (2015). Epidemiology of anxiety disorders in the 21st century. Dialogues in Clinical Neuroscience, 17(3), 327–335.
  6. Hirschfeld, R. M. A. (2001). The Comorbidity of Major Depression and Anxiety Disorders: Recognition and Management in Primary Care. Primary Care Companion to the Journal of Clinical Psychiatry, 3(6), 244–254. doi:10.4088/pcc.v03n0609